Destaque da Pragma no Expresso

O negócio da advocacia em Portugal está mais dinâmico do que nunca. Várias fusões marcaram 2022 e fazem antecipar novos movimentos este ano

Há uma concentração cada vez maior no sector das firmas de advogados em Portugal e antecipa-se que tais movimentos se estendam por 2023.
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Crescer para responder às exigências do mercado…

Acabada de nascer, a Pragma, que resulta da fusão da MNA – Morais, Nascimento Ávila & Associados, do Porto, e a Barros Sales & Associados, em Lisboa, é mais um fruto do fenómeno de concentração a que assistimos entre os advogados. Para já, são 18 advogados (e sete estagiários), mas a ambição é crescer e passar a ter uma atividade de abrangência nacional – com escritórios em Lisboa, Porto e Espinho.
O casamento chega depois de uma parceria com mais de 40 anos entre as duas firmas e a Pragma assume como propósito “a prestação de um serviço contínuo e inclusivo” para dar resposta “aos exigentes desafios” dos clientes em vários sectores de atividade, em particular, as infraestruturas, indústria, banca, distribuição, logística, mas também nas áreas da propriedade intelectual, farmacêutica, ambiente e inovação, a que acrescem clientes privados e, dentro das suas especificidades, as empresas familiares.
Os sócios Nuno Morais e Pedro Ávila colocam a tónica na importância da dimensão, já referida. São unânimes na opinião de que é “cada vez mais difícil” ser pequeno neste meio porque “a crescente complexidade das matérias com que somos confrontados e a rapidez de resposta que nos é exigida pelo mercado implicam oferecer soluções especializadas aos clientes, com um aumento da estrutura de cada escritório”. Há que dar “respostas eficazes, em tempo útil”.
Para já, os dois sócios não antecipam a integração na Pragma de mais algum pequeno escritório, mas existe abertura para tal movimento. Anteveem, aliás, que “teremos cada vez mais fenómenos de concentração e a pulverização do mercado da advocacia será cada vez menor”. O que “trará também outros desafios, como a crescente proletarização da advocacia e a necessidade de motivar as equipas”, não só financeiramente, mas também quanto ao equilíbrio trabalho e vida pessoal e ao nível da retenção de talento.
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